Santo André / SP - sexta-feira, 29 de março de 2024

Dor de Cabeça

Cefaleias

 

    Acredita-se que elas ocorram espontaneamente ou por fatores externos em áreas especificas do cérebro com envolvimento de vias nervosas e substancias química que quando liberadas provocam a dor, com componentes genéticos, pois comumente encontramos dentro de uma mesma família vários indivíduos com essa doença disfuncional.

 

     É importante diferenciar a enxaqueca de outras formas de dor de cabeça que são sintomas de outras doenças como: sinusites, hipertensão, dor pós-trauma craniano,

tumores e outras.

 

     Dores de cabeça atrapalham o dia de uma grande parte dos brasileiros, geralmente atingem 16% das mulheres e 6% dos homens. Os primeiros sintomas da enxaqueca ocorrem entre 10 e 19 anos de idade.

 

      A cefaléia restrita a um lado do crânio ocorre em 19% da população, a exclusivamente bilateral em 9%.

 

      Cerca de 80% dos pacientes com cefaléias em um único local, sendo esta a região fronto-temporal.  A Cervicalgia estava associada aos ataques de enxaqueca em 70% e dor facial em 75%. O caráter latejante acomete 80%.

 

     Nas mulheres tem início na puberdade e se prolongam pela sua vida fértil, podendo melhorar durante as gestações e pós-menopausa.

 

Sinais antes das crises:

 

    Há pessoas que sentem que vão ter uma crise de enxaqueca antes de a dor aparecer, através de "avisos" que o organismo pode fornecer, um dia ou algumas horas antes, com sensações do tipo:


· Desconforto na cabeça;
· Bocejos freqüentes;
· Irritabilidade;
· Perda da capacidade de concentração ou raciocínio;
· Diarréia;

· Desejo exagerado por algum tipo de alimento ou aversão total;
· Desconforto abdominal;
· Palidez (muito freqüente em crianças);

 

   Muitas apresentam alterações visuais (visão embaçadas, flash luminoso, perda parcial da visão), são classificadas como crises que podem durar cerca de 30 minutos, e logo após desencadeia a enxaqueca.

 

 Sintomas:

 

· dor pulsátil ou latejante nas regiões da fronte e têmpora;
· A dor se apresenta mais de um lado da cabeça (em 40% dos pacientes é dos dois lados);
· A intensidade é moderada a severa ou severa; acompanhadas de desconforto gástrico e até vômitos, com intolerância a luz, sons altos e cheiro forte.

· Geralmente incapacita o paciente para as suas atividades normais;
· Piora com esforços ou atividades físicas e se inicia leve e progressiva;
· Duram em média de 4 a 72 horas quando não são tratadas ou o são de forma ineficaz e geralmente terminam de forma gradual.

 

SAIBA MAIS:

 

Não existe um consenso global quanto à causa exata da enxaqueca.

 

Sabe-se que a enxaqueca ocorre devida disfunção, episódica, na liberação de substancias químicas inibitórias da sensação de dor, como a beta-endorfina e a serotonina. Estas substâncias inibitórias existem para que não sintamos dores desnecessárias, como por exemplo, o roçar da roupa no nosso corpo.

Enxaqueca é a síndrome periódica, constituída por dores na cabeça, geralmente sentidas apenas de um lado, acompanhadas ou não de náusea e vômito. A enxaqueca pode ou não ser acompanhada por aura (pontos brilhantes; sintoma da enxaqueca que fica em média 20 minutos).

 

Os pacientes acometidos por enxaqueca que apresentam aura são a minoria, no máximo 15%.

 

A crise de enxaqueca tem tempo variável. Em algumas pessoas a crise de enxaqueca dura 3 horas em outras alguns dias.

 

 A dor da enxaqueca pode ser muito forte, chegando a impossibilitar o paciente de ter suas atividades rotineiras, obrigando-o a ficar isolado em local silencioso e com pouca luminosidade.


Vários pacientes relatam que antes da crise de enxaqueca sentem alteração no seu estado emocional, sentindo depressão ou ansiedade, outros pacientes relatam vontade de comer doces em período anterior à crise de enxaqueca.

 

  Evite:

 

  Bebida alcoólica, cheiros fortes, exposição solar, estresse emocional, esforço físico em excesso.

 

  Alguns alimentos que acentuam as crises e as freqüências da enxaqueca: Café, chá mate e preto, refrigerantes (tipo cola), chocolate, aspartame, carnes defumadas, enlatados, embutidos, amendoim, queijos amarelos, manteiga, bebida achocolatada, azeitonas, ervilhas, picles, vagem, figo, passas, nozes, mamão, alimentos industrializados com glutamato monossodico, sorvetes, bolos e bolachas de chocolate, pizzas e macarrão com molhos de queijo, strogonoff.

 

Algumas pessoas com cefaléia tensional apresentam também:

Tensão ou desconforto no pescoço ou mandíbula;

Tensão muscular em nuca, ombros, costas;

Dificuldade para dormir;

Fadiga;

Cansaço;

Redução do apetite;

Dificuldade de concentração.

 

Diferentemente das enxaquecas, a cefaléia tensional não é acompanhada por alterações da visão (pontos brilhantes ou escuros), náusea ou vômito. Mas pode haver aumento da sensibilidade a sons ou luz.

 

Em estudos, os pacientes descreveram a cefaléia como moderada a severa. Somente 55% disseram que a dor era agravada por atividades físicas rotineiras. Náusea ocorreu em 91%, foto e fonofobia em 77% e vômitos em 50%.

 

Procure um médico clinico geral ou neurologista para a realização do diagnóstico correto e tratamento.